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Escadaria e faixa de areia da praia do Sancho são interditadas para manutenção geológica em Noronha3/14/2023 Segundo ICMBio, trabalho vai ser executado na quarta (15). Visitação pode ser feita por barco. Praia do Sancho faz parte do Parque Nacional Marinho Ana Clara Marinho/TV Globo A escadaria e a faixa de areia da praia do Sancho vão ser interditadas, em Fernando de Noronha, na quarta (15) por causa de uma manutenção geológica preventiva. Por isso, os turistas e os moradores terão a opção de visitar o Sancho de barco. A informação foi divulgada nesta terça (14), pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio). Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Em fevereiro, a área do Sancho foi eleita a ‘melhor praia do mundo’ pela sexta vez pelos site especializado em viagens TripAdvisor. Ela faz parte do Parque Nacional Marinho. Segundo informações da Assessoria de Comunicação do ICMBio, o trabalho de manutenção e a interdição ocorrem apenas na quarta. Na quinta-feira (9), os geólogos iniciaram a manutenção preventiva em outros três atrativos do parque, Abreu, Pontinha-Caieira, e Capim-Açu. Os serviços não interferiram no funcionamento dos atrativos. Manuteção gerológica é feita nos atratativos no parque ICMBio Noronha/Divulgação Os trabalhos preventivos começam no ano passado, quando um estudo geológico elaborado por especialistas mapeou os pontos que recebem visitação. O estudo indicou a necessidade de limpeza regular das rochas e fragmentos que possam aumentar o risco de acidentes nas trilhas. A análise, realizada em maio de 2022, na escadaria e na trilha da Praia do Sancho e da Baía dos Porcos indicou que existia um "risco alto" de desmoronamento. Um dos responsáveis pelo estudo foi o geólogo Fábio Reis, que também é engenheiro civil e trabalhou na análise da área de Furnas, em Capitólio (MG), onde o desabamento de pedras em um cânion deixou dez mortos. Os especialistas indicaram ações preventivas nas praias, que fazem parte do Parque Nacional Marinho. O Instituto Chico Mendes informou que, ao longo dos últimos dez meses, foram feitas melhorias de redução do risco geológico, como a adoção do uso de capacete para acesso à trilha da Baía dos Porcos. VÍDEOS: Mais vistos nos últimos 7 dias em Pernambuco Via https://g1.globo.com/pe/pernambuco/blog/viver-noronha/post/2023/03/14/escadaria-e-faixa-de-areia-da-praia-do-sancho-sao-interditadas-para-manutencao-geologica-em-noronha.ghtml Este artigo sobre R7 - Lifestyle foi publicado no site https://ift.tt/RzsDZfk Acordo de gestão compartilhada de Noronha e redução do turismo preocupam representantes de moradores3/13/2023 Presidentes do Conselho Distrital, da Assembleia Popular Noronhese e da Associação de Barcos de Turismo temem possíveis impactos na ilha. Acordo de gestão compartilhada foi enviado para o STF Fábio Borges/Acervo pessoal O acordo para gestão compartilhada do Arquipélago de Fernando de Noronha, anunciado pela União e pelo governo de Pernambuco, repercutiu entre os representantes dos moradores da ilha. Os presidentes do Conselho Distrital, da Assembleia Popular Noronhese e da Associação de Barcos de Turismo temem possíveis impactos no arquipélago. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O acordo foi enviado na sexta (10) ao Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá se o documento será ou não homologado. O ministro responsável pelo processo é Ricardo Lewandowski. O STF realizou reuniões de conciliação depois que o governo federal, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entrou com um pedido de liminar em ação civil contra o estado de Pernambuco e solicitou o "domínio sobre o Arquipélago de Fernando de Noronha". O ex-governador Paulo Câmara (sem partido) declarou , em abril de 2022, que confiava que o ministro Ricardo Lewandowski iria tomar “a decisão em favor da Constituição, do estado de direito, em favor de Noronha, que é de Pernambuco." Com a mudança no governo federal, que passou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e no governo do estado, que tem a gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB), foi feita uma proposta de conciliação. A ideia é de acordo entre a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e da Advocacia Geral da União (AGU). Veja as propostas O documento, que ainda não foi assinado, prevê que o número de visitantes em Noronha não poderá ultrapassar os 11 mil por mês nem 132 mil ao ano, até que um novo estudo de capacidade de carga seja feito. A Administração da Ilha informou que, em 2022, Fernando de Noronha bateu recorde e recebeu 149.839 pessoas. Foi o maior fluxo de visitantes no arquipélago, atrás apenas do ano de 2021, quando foram registrados 114.106 visitantes. O acordo prevê, ainda, que o estado e a União não poderão ampliar o perímetro urbano existente em Noronha. A Administração do distrito deve coibir construções irregulares e buscar regularizar ou demolir aquelas que tenham sido erguidas em desacordo com as normas ambientais. Repercussão O presidente do Conselho Distrital, Ailton Araújo Júnior, disse que as mudanças vão afetar a vida dos moradores e a economia local. Ele afirmou que as revisões de perímetro urbano estavam previstas na revisão do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA). “Levar a questão ao STF vai dificultar a vida das futuras gerações. Para mudança do Plano de Manejo, basta uma portaria ministerial. Com esse acordo, possíveis alterações precisariam de autorização do Supremo Tribunal Federal. As futuras gerações, que vão necessitar de casa e lotes, vão ter dificuldades”, declarou o presidente do Conselho. Ailton Júnior disse que o limite de turismo é outro ponto questionável. “A limitação no número de visitantes era necessária por causa da falta de água, problema que foi resolvido com a ampliação do dessalinizador marinho. Nós já estamos com o turismo ruim, por causa dos problemas na pista do aeroporto. Com a limitação de visitantes a situação vai ficar ainda pior”, falou o presidente do Conselho. O presidente do Conselho declarou que a população da ilha não foi ouvida. “Está em tempo, ainda, de rever esse acordo. É preciso ouvir os moradores. Não se deve tomar as decisões em Brasília, em gabinetes. É preciso ouvir o povo”, indicou Ailton Júnior. O presidente da Assembleia Popular Noronha, Nino Alexandre Lehnemann, que também é presidente da Associação dos Donos de Locadoras de Veículos, disse que é preocupante na questão da limitação em 11 mil turistas por mês. Lehnemann lembrou que a ilha já recebeu um número maior de visitantes em 2022 e, atualmente, o turismo está em baixa. “Muita empresa poderá quebrar e não deveremos ter mais empreendimentos querendo se estabelecer enquanto o público for em limite pequeno. A proposta de 366 turistas por dia é demanda de uma baixa estação. Em época de alta, passamos desse número de visitantes proposto”, falou Nino Alexandre Lehnemann. O presidente da Associação de Donos de Barco de Turismo, Milton Luna, que também é conselheiro distrital, disse que os barqueiros estão preocupados e afirmou que o assunto deveria ser discutindo com a população e o seguimento do turismo local. “É importante que a comunidade de Noronha seja ouvida. Não trazer a discussão com a população é uma falha. A mudança do Plano de Manejo, por exemplo, prevê que os moradores sejam ouvidos”, avaliou Luna. O g1 também procurou o presidente do Conselho de Turismo, Hayrton Almeida, mas ele afirmou que não tem conhecimento do teor do acordo. Por isso, não poderia dar opinião. A reportagem também questionou o presidente da Associação dos Donos de Pousada, Ailton Flor, para saber qual opinião sobre as possíveis mudanças, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias ne vai dificultar a vida das futuras gerações. Para mudança do Plano de Manejo basta uma portaria ministerial. Com esse acordo, possíveis alterações precisariam de autorização do Supremo Tribunal Federal. As futuras gerações, que vão e de casa e lotes, vão ter dificuldades”, declarou o presidente do Conselho. Via https://g1.globo.com/pe/pernambuco/blog/viver-noronha/post/2023/03/13/acordo-de-gestao-compartilhada-de-noronha-e-reducao-do-turismo-preocupam-representantes-de-moradores.ghtml Bob Burnquist is one of the most charismatic riders in skateboarding history and a record-breaking athlete. Here's everything you need to know about the Brazilian-American skater.Robert Dean Silva Burnquist was born on October 10, 1976, in Rio de Janeiro, Brazil. He is one of the three children of coffee exporter Dean Burnquist and Dora Silva. Bob has two sisters - Rebecca and Milena Burnquist. O artigo sobre Skateboard News | Headlines and Top Stories foi publicado no site https://ift.tt/IFRMmtL Este artigo sobre R7 - Lifestyle foi publicado no site https://ift.tt/hpLEV0X Este artigo sobre R7 - Lifestyle foi publicado no site https://ift.tt/dkKWNRV Conforme o biólogo Helder Telles Stapait, que é especialista em gestão ambiental, a reprodução dos animais mostra a alta adaptabilidade da espécie naquele tipo de área. Filhote de bugio aparece acompanhado da mãe em Presidente Venceslau (SP) Victor da Matta A aparição de um filhote de bugio (Alouatta sp) acompanhado da mãe em um um fragmento de mata na região de um clube social na zona urbana tem chamado a atenção dos moradores de Presidente Venceslau (SP), já que se trata de uma espécie vulnerável ameaçada de extinção no Estado de São Paulo. Um biólogo especialista em gestão ambiental ouvido pelo g1 exaltou que a reprodução mostra a alta adaptabilidade da espécie naquela área. O mototaxista Victor da Matta, que flagrou os animais, neste domingo (5), conversou com o g1 e disse que "essa foi a primeira vez que eles apareceram com um filhote". A área, ainda de acordo com da Matta, fica próxima à Penitenciária 1 de Presidente Venceslau. “As pessoas alimentam eles, muitos fazem caminhada ali e já levam frutas, deixam na árvore e muitas vezes pegam na mão [dos animais]", adicionou. Reprodução Conforme o biólogo, especialista em gestão ambiental, professor e fotógrafo de natureza Helder Telles Stapait, o fato de estes animais estarem se reproduzindo mostra a "alta adaptabilidade da espécie nesta área (e região)". "É uma espécie que sofre muito com o avanço da urbanização, junto a grandes intervenções em áreas verdes, devido aos novos empreendimentos no município e proximidades. Mesmo com a compensação ambiental sendo executada, o tempo que a área compensada leva para ficar apropriada para abrigar a vida selvagem é longo demais, e acaba fazendo com que as espécies busquem abrigo e alimentos em outros locais que muitas vezes são áreas de borda com o perímetro altamente urbanizado, como é o caso destes bugios", explicou ao g1. “O registro desta mãe com filhote indica que existem outros indivíduos de mesma espécie que pertencem a este mesmo fragmento de área verde", complementou. Filhote de bugio aparece acompanhado da mãe em Presidente Venceslau (SP) Victor da Matta "A reprodução indica alta adaptabilidade e que a espécie está prosperando ali. Mesmo com as atividades humanas, esta espécie segue coexistindo. É necessário realizar um estudo de campo para averiguar se estão coexistindo bem ou se há algum fator que pode estar causando danos a estes macacos", acrescentou. Os bugios podem viver de 15 a 20 anos e a mãe pode carregar o filhote nas costas por até dois anos e, se a espécie está bem adaptada, é "perfeitamente comum que haja reprodução". "É necessário que haja as condições necessárias para sobrevivência destes animais. Tendo comida, água e abrigo, será comum encontrá-los. Sendo assim, a reprodução ocorrerá naturalmente entre os animais dos grupos existentes", pontuou ao g1. Filhote de bugio aparece acompanhado da mãe em Presidente Venceslau (SP) Victor da Matta O biólogo disse que ainda não havia visto um filhote da espécie no perímetro urbano, apenas em áreas verdes próximas à cidade. "A espécie é recorrente no perímetro da cidade, faz parte da fauna do município. Esta constatação eu digo levando em consideração registros que eu mesmo fiz, não contendo qualquer consulta de inventário de fauna do município", citou. Ameaçada A espécie, do gênero Alouatta, faz parte de uma família de primatas que está ameaçada no Estado de São Paulo devido a "grandes intervenções ambientais", de acordo com o biólogo. Parte do chamado Pontal do Paranapanema, que fica no extremo oeste do Estado de São Paulo, Presidente Venceslau conta com uma transição de Mata Atlântica para o Cerrado, e este é exatamente o bioma onde essa espécie está inserida. Além de estarem mais perto da área urbana, estas visualizações estão mais frequentes. “Houve um aumento [de visualizações] proporcional ao avanço do perímetro urbano em Presidente Venceslau”, comentou ao g1. Bugio adulto visto em Presidente Venceslau (SP) Victor da Matta Vulnerabilidade Quando o homem avança com construções, indústrias e fábricas, novas áreas acabam exploradas. “Aqui na região do Pontal do Paranapanema, nós tivemos ao longo de muitos e muitos anos, mais especificamente nos últimos 40 anos, uma enorme exploração com muitos impactos ambientais gravíssimos”, ressaltou Stapait. “O maior inimigo dessas espécies é a intervenção humana. É essa intervenção que está inviabilizando o sucesso dessa espécie, a permanência dessa espécie, a sobrevivência deles”, destacou. VEJA TAMBÉM: Bugio, espécie de primata vulnerável no Estado de São Paulo, tem frequentes visualizações em Presidente Venceslau Presença de bugios na área urbana de Presidente Venceslau atrai curiosos, mas biólogo alerta para riscos da interação humana com os animais: 'Isso está errado!' São os fatores ligados à interferência humana que podem ser um dos motivos do aumento desses registros, cada vez mais próximos da área urbana, segundo o biólogo. "Conforme a cidade está crescendo, está aumentando a visualização de animais silvestres dentro do perímetro urbano, e ali naquele pedaço da mata próximo ao clube está sendo implantado um novo residencial”, comentou. Spairat explicou que essa “invasão” no perímetro urbano pode ocorrer por duas situações: os animais estão ou em busca de proteção ou em busca de alimentos, pois o território deles está cada vez menor. “Por mais que estudos e também atos de compensação ambiental estejam sendo executados, estes levam tempo para estarem preparados pra utilização ou moradia dessas espécies. Então, tem um problema sério aí com a compensação e a invasão desses animais em busca da comida e da proteção”, destacou Stapait ao g1. Bugio adulto visto em Presidente Venceslau (SP) Victor da Matta Segundo o biólogo, a presença, do jeito como estão sendo visualizados, levanta um alerta, pois o ato de dar comida aos animais faz com que eles se acostumem com o “alimento fácil” e, segundo ele, "isso faz com que o macaco fique cada vez mais próximo das pessoas, facilitando a possibilidade de ocorrer um acidente". "Há dois anos eu mesmo filmei o bugio e verifiquei que ele estava já no chão, ao lado da pista de caminhada, esperando comida olhando a todos que passavam e algumas vezes fez gestos de alerta para algumas pessoas. O perigo ali era de o próprio macaco atacar alguém e, além do acidente direto, poderia ter outro agravante devido à pista de caminhada estar muito próximo da avenida", relatou. Bugio adulto visto em Presidente Venceslau (SP) Victor da Matta Orientações Conforme o biólogo, a recomendação principal é "evitar completamente o contato com qualquer animal silvestre que venha a se aproximar das áreas mais urbanizadas". “Muito contato pode fazer com que o animal se acostume e crie de certa forma uma dependência dependendo do nível de interação com o mesmo (como o caso do bugio em questão)”, acrescentou. Stapait reforçou que “é importante esses animais não estarem acostumados com as pessoas”. Bugios são vistos com frequência em área verde em Presidente Venceslau (SP) Sabrina Paulino Soriano Estrella de Oliveira “Eles devem retornar para os fragmentos para sobreviverem com os recursos que eles têm lá e não se acostumarem com as pessoas, porque daqui a pouco eles vão descer dos galhos, vão atravessar as ruas, eles podem ser atropelados, tendo em vista que são animais ameaçados de extinção também, podem causar acidentes de trânsito, podem entrar nas casas, ali tem muitas casas do outro lado da rua, podem causar acidentes domésticos, então não pode haver interação dos animais com essas pessoas”, frisou ao g1. O biólogo citou que é extremamente importante que haja um trabalho de educação ambiental para que as pessoas "não sintam medo ao ter contato com estes animais". "Existem diversos animais que são abatidos por puro medo ou preconceito (como ocorre com praticamente todas as serpentes adentram o perímetro urbano – sendo muitas delas controladoras de pragas urbanas, como as jiboias, por exemplo)", contou. Bugios são vistos com frequência em área verde em Presidente Venceslau (SP) Sabrina Paulino Soriano Estrella de Oliveira Com o avanço da urbanização e da intervenção em áreas verdes, sem o tempo de compensação ambiental necessário, o contato com animais silvestres "deverá ser cada vez mais comum". Em caso de “receber uma visita” destes animais, o especialista alertou que "é fundamental acionar a Polícia Militar Ambiental imediatamente, para que o colete e faça a sua soltura em seu hábitat novamente". VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região. Via https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2023/03/07/filhote-de-bugio-ameacado-de-extincao-aparece-acompanhado-da-mae-em-mata-na-zona-urbana-e-chama-a-atencao-em-presidente-venceslau.ghtml Imagens feitas por um guia foram publicadas na internet. Pesquisa da ONG Sea Shepherd Brasil sobre tubarões mostra que 98% dos turistas consideram ilha segura. Tubarões são vistos perto da areia em praia de Fernando de Noronha Imagens publicadas nas redes sociais mostram tubarões perto da areia na Praia da Conceição, em Fernando de Noronha (veja vídeo acima). O registro feito pelo guia Felipe Rogério Silva no dia 31 de janeiro foi analisado pela bióloga Bianca Rangel, que é pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e integrante da ONG Sea Shepherd Brasil. "Essa cena de vários tubarões no raso, que é muito comum em Noronha, infelizmente é algo extremamente raro no resto das praias do Brasil. É um privilégio estar numa praia, no pôr do sol e ainda presenciar os tubarões se alimentando próximos a areia. Mas não é preciso entrar na água”, disse a especialista. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Bianca Rangel fez um comparativo com a situação na Região Metropolitana do Recife, onde ocorreram três ataques de tubarão em menos de um mês, sendo dois deles em 24 horas. “Na Região Metropolitana do Recife, temos os incidentes com mais frequência porque lá existem vários problemas ambientais complexos, como o ambiente degradado. No entanto, em Fernando de Noronha, o ambiente é bem mais preservado, e os tubarões acham alimento com facilidade”, disse. Tubarões vistos perto da areia da Praia de Conceição, em Noronha, no dia 31 de janeiro de 2023 Felipe Rogério Silva/Divulgação Segundo a bióloga, os tubarões que aparecem nas imagens gravadas na ilha não são da mesma espécie dos que morderam o surfista em Olinda e dois adolescentes em Jaboatão dos Guararapes. “No vídeo de Noronha, são tubarões-limão (Negaprion brevirostris), enquanto as espécies envolvidas nos incidentes no Recife são o tubarão-touro (Carcharhinus leucas) e o tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier)”, explicou Bianca Rangel. LEIA TAMBÉM: Por que ataques de tubarão são mais comuns em praias de PE? Vídeo de animal em onda em área de ataques de tubarão viraliza A pesquisadora também declarou que são espécies com comportamentos diferentes. Os tubarões-touro e os tubarões-tigre são mais generalistas (se alimentam de diversos animais diferentes), de maior porte. Pesquisa Tubarão perto de banhista na Praia da Conceição, em Fernando de Noronha, em 31 de janeiro de 2023 Felipe Rogério Silva/Divulgação Uma pesquisa realizada em Fernando de Noronha pela ONG Sea Shepherd Brasil indicou que 98% dos turistas consideram seguro visitar o arquipélago e não temem incidentes com tubarões. O levantamento também apontou que: 75% dos visitantes entrevistados “concordam que mergulhar com tubarões é fascinante”; 87% dos brasileiros (turistas e brasileiros) são a favor de tornar Fernando de Noronha um santuário para tubarões; para 93% dos turistas, o abate de tubarão não é uma alternativa viável para aumentar a segurança. Bianca Rangel, que também é coordenadora do projeto Tubarões e Raias de Noronha, analisou o resultado da pesquisa. “Ficou claro que a maioria das pessoas, seja turista ou residente, não veem os tubarões como vilões, como uma ameaça. Isso é um ótimo sinal, porque realmente eles não são. Precisamos incentivar a contemplação e o ecoturismo de tubarões. Temos algo muito precioso em Noronha, que já não existe mais em nenhum lugar do Brasil”, afirmou a pesquisadora. A pesquisa foi feita entre os meses de maio a julho de 2022. Foram realizadas 873 entrevistas com pessoas de todas as regiões do Brasil. Já́ entre agosto e setembro, o questionário foi respondido por 203 visitantes e 101 residentes de Fernando de Noronha. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias “É um privilégio estar numa praia, no pôr do sol e ainda presenciar os tubarões se alimentando próxim na beira da praia, sem nem precisar entrar na água. Essa cena de vários tubarões no raso, que é muito comum em Noronha, infelizmente é algo extremamente raro no resto das praias do Brasil”, analisou Bianca Rangel. Via https://g1.globo.com/pe/pernambuco/blog/viver-noronha/post/2023/03/07/video-mostra-tubaroes-perto-da-areia-em-fernando-de-noronha-e-algo-extremamente-raro-no-resto-das-praias-do-brasil-diz-pesquisadora.ghtml Até penas caídas são reaproveitadas. Ação fez com que caminhões da Comlurb ficassem parados em cinco dias de desfiles. É outra iniciativa ecológica no Sambódromo, que já entrou para o Guinness como a maior ação de reciclagem de latas de alumínio do mundo. Sustenta Carnaval: programa recolhe em 5 dias 23 toneladas de fantasias descartadas na Sapucaí Uma montanha de 23 toneladas de fantasias jogadas fora e de adereços caídos pelo chão na Marquês de Sapucaí deixou de ir para aterros sanitários e vai parar nas mãos de artesãos do Brasil e até do mundo. O resultado veio do esforço do Sustenta Carnaval, que pela primeira vez contou com o apoio do poder público para evitar que esses materiais lotassem caminhões de lixo. Fantasias recolhidas pelo Sustenta Carnaval Reprodução/TV Globo Demora para desaparecer Mariana Pinho, idealizadora do Sustenta Carnaval, explicou que a fantasia descartada hoje vai demorar pelo menos 400 carnavais para desaparecer na natureza. “Todos os anos a gente se veste com tecidos sintéticos, brilhos. Eu, que adoro um glitter, virei a ‘Dona Chata da Sustentabilidade’, riu. “As escolas já têm a consciência de reutilizar. Tem agremiação que não deixa cair uma pena, porque há um mercado interno de revenda”, frisou. Mesmo assim, a quantidade de fantasias descartadas é enorme: nos dois dias da Série Ouro, nos dois do Grupo Especial e no Sábado das Campeãs o Sustenta Carnaval recolheu 23 toneladas de roupas. “Isso tudo iria para um aterro sanitário. São tecidos totalmente sintéticos, de difícil degradação no ambiente — meu bisneto ia nascer, e isso ainda estaria se decompondo”, ensinou. Trabalho de formiguinha Mariana no carnaval de 2022: sozinha contra os caminhões Reprodução/TV Globo Mariana começou sozinha nos desfiles de 2020 e 2022. No ano passado, ela gravou um vídeo em que tentava recolher peças enquanto uma equipe inteira de garis varria uma pilha de fantasias para dentro de um caminhão compactador. “A sensação é de impotência. Uma formiguinha contra um caminhão aglutinador. Quem vai vencer? Acho que hoje vai ser o aterro sanitário”, disse, enquanto registrava a cena. Mas a formiguinha conseguiu o apoio do poder público este ano: a Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa ajudou o Sustenta Carnaval a crescer e a se multiplicar, com equipe própria e local para separar os materiais. “A formiguinha venceu o aterro! O caminhão tá vazio!”, registrou Mariana este ano. Sérgio Firmino, assessor especial da secretaria, acompanhou o trabalho do Sustenta Carnaval. “Foi emocionante: o carro da Comlurb não saiu do lugar”, comemorou. Da Sapucaí para o mundo Partes de fantasias já passadas pela triagem Reprodução/TV Globo Muitas das fantasias recuperadas vão para escolas que desfilam na Intendente Magalhães, nas divisões de acesso à Sapucaí, mas materiais também podem ir para editoriais de moda ou até cenários de peças de teatro. “O Theatro Municipal vai fechar uma parceria com a gente em breve”, disse Mariana. “Organizações internacionais de produção de moda, de cinema e de TV também”, emendou. “O escopo do projeto é muito grande.” Jean Santos, da Coordenação Pedagógica do Sustenta Carnaval, lembrou que há casos em que a fantasia vai completa, mas é preciso fazer uma triagem das partes soltas. “Se você quer fazer um editorial de moda e precisa de algumas peças, como uma de pescoço ou de cabeça, a gente vai ter esses itens separados. Com a renda, a gente faz a neutralização do carbono”, explicou. VÍDEO: Artesãos mostram como reaproveitar peças de fantasias Artesãos mostram como reaproveitar peças de fantasias Mariana Pinho destacou que já tem demanda de fora do país pelas partes. “Com a parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, já podemos atender a pedidos da Suécia, da Inglaterra e da Austrália”, contou. “A gente está evitando que novos materiais sejam comprados e matérias virgens sejam utilizadas. A gente reutiliza uma matéria linda. Um material que foi utilizado por meia hora vai ter uma vida útil muito maior, não vai acabar no aterro sanitário”, resumiu. Sapucaí de recordes Essa não é a única iniciativa pró-natureza na Sapucaí. No Sábado das Campeãs, o Guinness Book entregou a placa em que atesta que os desfiles no Sambódromo do Rio são o maior evento de lixo zero do mundo. O título veio com o Cada Lata Conta, que recolheu 10 toneladas de latinhas de bebidas das arquibancadas e camarotes. Toda a renda foi para os catadores. A ação foi uma união de forças capitaneada pelo Sesc RJ — detentor oficial do título —, que contou com o apoio do Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS), a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas). Catadores na Sapucaí Reprodução/TV Globo VÍDEO: Personal organizer dá dicas para guardar a fantasia para 2024 Personal organizer dá dicas para guardar a fantasia para 2024 Via https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/globo-comunidade-rj/noticia/2023/03/05/sustenta-carnaval-programa-recolhe-em-5-dias-23-toneladas-de-fantasias-descartadas-na-sapucai-e-revende-pecas-para-o-mundo-todo.ghtml |
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